Rio Carnaval, Emerson Dias and G.R.E.S. Acadêmicos Do Salgueiro - Hutukara
Hey psiu, simplesmente
Salgueiro
Ai que lindo, que lindo
De todos os amores que eu tenho
É com muito honra e com muito orgulho
Salgueiro, a minha maior paixão
É Hutukara! O chão de Omama
O breu e a chama, Deus da criação
Xamã no transe de Yakoana
Evoca Xapiri, a missão
Hutukara, ê! Sonho e insônia
Grita a Amazônia, antes que desabe
Caço de tacape, danço o ritual
Tenho o sangue que semeia a nação original
No balanço, eu aprendi português
A língua do opressor
Pra te provar que meu penar também é sua dor
Falar de amor enquanto a mata chora
É luta sem flecha, da boca pra fora
Falar de amor enquanto a mata chora
É luta sem flecha, da boca pra fora
Tirania na bateia, militando por quinhão
E teu povo na plateia, vendo a própria extinção
Yoasi que se julga: Família de bem
Ouça agora a verdade que não lhe convém
Yoasi que se julga: Família de bem
Ouça agora a verdade que não lhe convém
Você diz lembrar do povo Yanomami em dezenove de abril
Mas nem sabe o meu nome e sorriu da minha fome
Quando o medo me partiu
Você quer me ouvir cantar Yanomami pra postar no seu perfil
Entre aspas e negrito, o meu choro, o meu grito, nem a pau, Brasil
Vamo' lá, vamo' lá
Antes da sua bandeira, meu vermelho deu o tom
Somos parte de quem parte, feito Bruno e Dom
Kopenawas pela terra, nessa guerra sem um cesso
Não queremos sua ordem, nem o seu progresso
Napê, nossa luta é sobreviver
Napê, não vamos nos render
Ya temi xoa, aê, êa
Ya temi xoa, aê, êa
Meu Salgueiro é a flecha
Pelo povo da floresta
Pois a chance que nos resta
É um Brasil cocar
Ya temi xoa, aê, êa
Ya temi xoa, aê, êa
Meu Salgueiro é a flecha
Pelo povo da floresta
Pois a chance que nos resta
É um Brasil cocar
É Hutukara
É Hutukara! O chão de Omama
O breu e a chama, Deus da criação
Xamã no transe de Yakoana
Evoca Xapiri, a missão
Hutukara, ê! Sonho e insônia
Grita a Amazônia, antes que desabe
Caço de tacape, danço o ritual
Tenho o sangue que semeia a nação original, eu aprendi
Eu aprendi português
A língua do opressor
Pra te provar que meu penar também é sua dor
Falar de amor enquanto a mata chora
É luta sem flecha, da boca pra fora
Falar de amor enquanto a mata chora
É luta sem flecha, da boca pra fora
Tirania na bateia, militando por quinhão
E teu povo na plateia, vendo a própria extinção
Yoasi que se julga: Família de bem
Ouça agora a verdade que não lhe convém
Yoasi que se julga: Família de bem
Ouça agora a verdade que não lhe convém
Você diz lembrar do povo Yanomami em dezenove de abril
Mas nem sabe o meu nome e sorriu da minha fome
Quando o medo me partiu, você quer
Você quer me ouvir cantar Yanomami pra postar no seu perfil
Entre aspas e negrito, o meu choro, o meu grito, nem a pau, Brasil
Mas antes
Antes da sua bandeira, meu vermelho deu o tom
Somos parte de quem parte, feito Bruno e Dom
Kopenawas pela terra, nessa guerra sem um cesso
Não queremos sua ordem, nem o seu progresso
Napê, nossa luta é sobreviver
Napê, não vamos nos render, vai, vai, vai, vai
Ya temi xoa, aê, êa
Ya temi xoa, aê, êa
Meu Salgueiro é a flecha
Pelo povo da floresta
Pois a chance que nos resta
É um Brasil cocar
Ya temi xoa, aê, êa
Ya temi xoa, aê, êa
Meu Salgueiro é a flecha
Pelo povo da floresta
Pois a chance que nos resta
É um Brasil cocar
Ya temi xoa, aê, êa
Ya temi xoa, aê, êa
(Meu Salgueiro é a flecha) é isso aí meu presidente
Pelo povo da floresta
Pois a chance que nos resta
É um Brasil cocar
Ya temi xoa, aê, êa
Ya temi xoa, aê, êa
É de arrepiar
Written by:
Arlindo Domingos da Cruz Neto, Alexander Gomes dos Santos, Carlos Alberto Fionda Junior, Igor Silva Oliveira Leal, Joao Eduardo de Salles Nobre, Jorge Roberto de Oliveira Figueiredo, Kiraz Junio da Rocha Karraz, Leonardo Goncalves Mattos Da Silva, Marcelo de Cal Pedroza Motta, Pedro de Abreu Maciel, Rafael do Amaral Rocha, Ralfe do Nascimento Ribeiro da Silva, Renato Galante Miranda, Vinicius Ferreira Silva, Wiverson Oliveira de Mello Machado
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