Paulino Neves and Reinaldo Rubira - Barraco Era de Madeira

Barraco era de Madeira...
Ai meu Deus que tempo bom...
Malandragem de primeira...
E o partido era o som...


Passava depois da Santa Casa
Lá no Ceasa e o finado Claudião...
Além da boa daquele corote
Trazia pro bote arroz e feijão...
Quando a gente vendia bagulho a granel
Vi até Rui Chapéu em sinuca de bico...
Quis dar, vagabundo, num malacotaco
Saiu do Macaco pedindo penico...
(De nada adiantou vagabundo ser rico)

Zap só no truco... Maluco e a Net...
Só se a Luzinete lá da dezessete...
Talvez ignorância, mas nunca arrogância
Todo nego véio um dia foi pivete
Quem fica à distância falando, aumentando...
Ao trombar o malandro ali no téatét
Ou pica mula ou então vira mula...
Ali não tem firula, ali não tem confete
(Trago desde moleque esse meu canivete)

Written by:
Paulino Neves

Publisher:
Lyrics © Tratore

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Paulino Neves and Reinaldo Rubira

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