Pedro Abrunhosa and Carolina Deslandes - Tempestade

Não estamos sós na tempestade
Ainda há luz neste mar alto
Ainda há anjos de verdade
Voam sozinhos no asfalto
Semeiam sonhos pelas trevas
Trazem histórias de saudade, meu amor
Não estamos sós na tempestade

Meu pai, não vás da nossa mesa
Não me ensinaste tudo ainda
Esperarei de luz acesa
Conta-me histórias de Coimbra
Foste montanha a vida inteira
Como a distância me incendeia, meu pai
Não vás tão cedo desta mesa

Quando eu voltar, abraça-me por dentro
Aperta-me de tempo, é tão tarde o amor, é tão tarde
O primeiro dia há de ser mais que primeiro
Vem salvar-me por inteiro, no futuro ninguém quer só metade
Meu amor
Não estamos sós na tempestade

Não estamos sós nesta tormenta
Ainda há festa na varanda
Uma canção que a noite inventa
Chega das vozes de outra banda
Alguém que toca uma guitarra
Há quem se agarre enquanto dança
Meu amor
Vamos estar juntos na bonança

Não estamos sós nesta saudade
A rua chora no mesmo aperto
Há andorinhas na cidade
São beijos teus no céu aberto
Quero ver-te ao fim da tarde
Mas já não tarda a liberdade
Meu amor
Não estamos sós na tempestade

Quando eu voltar, abraça-me por dentro
Aperta-me de tempo, é tão tarde o amor
É tão tarde
O primeiro dia há de ser mais que primeiro
Vem salvar-me por inteiro
Do futuro ninguém quer só metade
Meu amor
Não estamos sós na tempestade
Meu amor
Não estamos sós na tempestade

Written by:
Pedro Machado Abrunhosa

Publisher:
Lyrics © Sony/ATV Music Publishing LLC

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Pedro Abrunhosa and Carolina Deslandes

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